1- Desejamos
Boas Vindas: Bruna do 5º Período, Gabriela do 1º Período e Renan do 5º Período.
2- Leituras:
COHEN,
Jeffey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz Tadeu
(org.). Pedagogia dos Monstros: os prazeres e os perigos da confusão de
fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
In:
SILVA, Tomaz Tadeu. Antropologia do Ciborgue: as vertigens do pós-humano.
Belo Horizonte: Autêntica, 2009. Capítulo: ciborgues: o corpo elétrico e a
dissolução do humano.
Iniciamos
relembrando sobre a leitura Pedagogia dos Monstros, que os monstros chegam para
anunciar que vai explodir com as classificações, anunciar que a diferença está
vindo. Que essa visão é cultural, ou seja, identidades que geram a diferença,
mesmo que provisória. Assim, demos continuidade às teses:
·
Tese V O monstro Policia , As fronteiras do possível: gera o incômodo na
“norma”, rompendo com os limites, um novo olhar/o olhar diferente. Sendo assim
o Monstro não é o sujeito e sim o pensamento que modifica o que o contexto não
é de acordo.
·
Tese VI O medo do monstro é realmente uma espécie de desejo: o monstro faz o que é
proibido, ele está na boca do povo e do mesmo jeito que é agredido, é invejado,
devido. Tudo isso, porque o monstro consegue ser quem ele é, assim ou as
pessoas fantasiam dominar o monstro ou ser como ele, e o desejo da mente sendo
classificatório do monstro, tudo isso está no seu momento histórico, até onde
sou a diferença tolero, mas quando sou a norma não mais.
·
Tese VII O Monstro está situado no limiar... do tornar-se: o monstro não é nada
arbitrário, ou seja, dentro da norma. O incômodo se dá pelo diferente, não
permitindo ver quem é, e por não conseguir ser da seguinte forma vem as
críticas. E as pessoas que estão dentro de todas as normas é o preocupante,
pois transitam e em cada momento é uma “norma”, gera a explosão.
O que não é, gera um
monstro, sendo a identidade de cada um, é necessário ver o outro como uma
possibilidade de ser na sociedade. A propósito, não somos, estamos acontecendo
conforme o momento histórico, uma experiência de si, e o amanhã pode acontecer
de uma outra maneira.
Após essa discussão,
entramos na leitura do Ciborgue, que vem a ser o estar acontecendo, um mundo de
operações de sentidos, sendo “artificial”, organismo/ máquina, sendo o controle
da máquina sobre nós. E João fala a respeito do tecno-humano, e lê um trecho:
“A ideia do ciborgue, a realidade do ciborgue, tal como a da
possibilidade da clonagem, é aterrorizante, não porque coloca em dúvida a
origem divina do humano, mas porque coloca em xeque a originalidade do humano”.
Sobre o esse sujeito
Rubens diz: que somos frutos dos agenciamentos (acoplamento de máquinas) que
nós é feito, produzindo o real na comunicação de máquinas, sendo uma
singularidade, com fluxos que se denomina sujeito. E quando se pensa nessas
transformação ocorrendo no mundo tecnológico, que vem a ser um bombardeio de
inovações e informações que transcende, se denomina esse sujeito como híbridos.
Com isso a Bruna diz: não existe mais nada puro hoje. Para Gray, Mentor e
Figueroa-Sarriera (1995, p. 3), as tecnologias ciborguianas podem ser: 1.
restauradoras: permitem restaurar funções e substituir órgãos e membros
perdidos; 2. normalizadoras: retornam as criaturas a uma indiferente
normalidade; 3. reconfiguradoras: criam criaturas pós-humanas que são iguais
aos seres humanos e, ao mesmo tempo, diferentes deles; 4. melhoradoras: criam
criaturas melhoradas, relativamente ao ser humano.
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