Nosso primeiro encontro
do segundo semestre de 2018, aconteceu no sábado dia 18 de agosto, com a
presença de muitos participantes, alguns retornando e muitos em busca de
informações. Sendo assim, demos as boas-vindas para a Lauriele (6º semestre),
Caroline (1º semestre), Francine (graduada), Gisele (graduada), Bruna (1º
semestre), Amanda (5º semestre), Anália (graduada), Carol (graduada) e Luis (2º
semestre). Foi apresentado o porquê da
existência do grupo ( voltado para as ações humanas), junto com os seus
propósitos (iniciação científica, congressos, publicações, ingresso em
mestrados, ...) e as redes de comunicação (http://gepeffefiso.blogspot.com/ / http://fefiso.edu.br/pedagogia-educacao-fisica
/ https://www.facebook.com/gepeffefiso/
). E também a comunicação dos eventos que acontecerá durante o semestre.
Texto:
GALO, Silvio. O aprender em múltiplas dimensões. Revista do programa de
pós-graduação em educação matemática da universidade federal de mato grosso do
sul (UFMS) Volume 10, número 22, 2017.
Sugestão audiovisual:
Filme “Como estrelas na terra” (2007). Disponível no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4
Iniciando
com a fala do Rubens de que o texto é uma perspectiva de como o autor entende a
aprendizagem e não opera como uma verdade e sim uma constância fluída, que ao
ler devemos fazer as devidas críticas. E Clayton completa dizendo que o texto é
um alívio de não precisar disciplinar todos da mesma maneira, mas que cada um
interprete de uma maneira e aprende na sua singularidade. Analisando assim, que
todo conhecimento é uma ficção feita por encontros. Prosseguiu com as perguntas
da Eliza: o que vem a ser o pensamento da matriz platônica? E a geofilosofia?
Cleiton inicia explicando a visão de Platão, o qual dizia que o mundo sensível
seria o imperfeito (o qual nos engana) e por isso valoriza o das ideias. Rubens
continua abordando que Platão subordina todas as formas de pensar/como ele
defende e Gallo critica essa visão do pensar, porque a escola pressupõe ser a
dona da verdade e Vitor complementa que a escola trabalha como se os alunos
fossem réguas que vão medindo cotidianamente os alunos, uma expectativa
arbitrária.
Quando
lemos o texto, entramos com as diversas dúvidas/perguntas de como seria as
escolas sem planejamento? Avaliação? ... Porque o trabalho estudantil entra
como uma cobrança social que atende a demandas e os sujeitos precisam estar à
frente e primordialmente atendendo ao mercado. Quando o texto aborda sobre o
aprender, relata ser de acontecimentos, mas também vem de uma memorização (o inside – ir além), com estratégias
diferentes e o entender que cada um é um, o aprender de uma maneira, velocidades
diferentes.
O
encontro deu continuidade com o Vitor dizendo que a escola traz a todo
momento/instantes a se aprender, coisas que nem pensaria que pudéssemos
aprender, pois os signos circulam a todo o momento, que não é copiando COMO e
sim COM o outro. E Rubens traz sobre como as escolas formatam como as pessoas
pensam/aprendem, que são e estão atrelados ao processo sócio-político e vai
matando a criatividade de cada um e a singularidade também. A ideia que não
controlamos o processo de aprendizagem e que o aprender não é necessariamente o
que você deseja ensinar e sim uma ação de disciplinar/imprimir/modular os
corpos. E voltando para a resposta da segunda pergunta, Rubens diz sobre a
geofilosofia, que vem a ser um conceito de Deleuze e Guatarri, que são formas
de pensar em localizações de tempos diferentes no mundo. “nada aprendemos com aquele que nos diz: faça como eu. Nossos únicos
mestres são aqueles que nos dizem “faça comigo” e que, em vez de nos propor
gestos a serem reproduzidos, sabem emitir signos a serem desenvolvidos no
heterogêneo” (DELEUZE, 2006, p. 48).