Hoje a Monique apresentou seu projeto de pesquisa, qualificando-se para executá-la no México em 2016.
Seu projeto trata da relação ensino-aprendizagem mediada pela Cibercultura nas novas gerações.
sábado, 10 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
5º Encontro de 26-11-2016 - Cibercultura e Educação
1- Boas Vindas ao Lucas (6º Diurno). Último encontro do ano, com comes e bebes. E comentamos sobre o que será discutido no próximo semestre.
2- Tema: Cibercultura
Leitura principal: LÉVY, P. Cibercultura e educação (capítulos XI, XII e XIII).
Leituras de apoio: Artigos
ZOBOLI, F.; IZIDORO, R. da S. Cibercultura e educação física: algumas considerações ontológicas. Motrivivência, Ano XXII, Nº 34, P. 106-121 Jun./2010
2 - NETO, E. S.; FRANCO, E. S. Os professores e os desafios pedagógicos diante das novas gerações: considerações sobre o presente e o futuro. Revista de Educação do Cogeime – Ano 19 – n. 36 – janeiro/junho 2010
Iniciamos, assistindo um seriado: Black Mirror, T2 E4 Natal, o qual relata o que estamos vivendo hoje e daqui uns segundos. Fala a respeito das lentes de contato, que é um celular dentro dos olhos, e sobre o cookie, que é uma máquina que faz cópias da pessoa, sendo uma pessoa na maquina e um na vida real, que você mesmo o controla. Após o vídeo, podemos associar com tudo o que vimos durante todo o semestre, que é a tecnologia na sociedade 25h por dia.
Na discussão, todos chegaram ao entendimento, que a cada instante somos uma pessoa, sendo assim, é necessário sempre estar se atualizando, tudo isso devido a acontecimentos e a própria vivência dessa Sociedade da Velocidade.
O mundo já embarcou mais a escola e os professores ainda não, como Glaucia disse, a educação é fechada, o que acaba limitando essa inteligência coletiva, mas o que precisa deixar claro que essa “navegação dos saberes”, não é substituir e sim uma interação junto com os meios, aonde a tecnologia veio para somar, não para substituir. E o Vinicius continua dizendo que, o professor vai continuar sendo professor, precisando se atualizar mais, querendo ou não (com a tecnologia), o aprender a ser “professor de verdade”, pois agora não para mais, o diluvio continua, e ele precisa mostrar o cominho a ser seguido para os seus alunos.
Alguns dispositivos informatizados de aprendizagem em grupo são especialmente concebidos para o compartilhamento de diversos bancos de dados e o uso de conferências e correio eletrônico (Lévy, 1999). Sendo a escola como uma aprendizagem cooperativa, ou seja, todos juntos compartilhando conhecimentos, e também o novo papel do professor, como aquele que atende a todos os conhecimentos e gera a reflexão e o olhar para todos os conhecimentos.
Ao se pensar no profissionalismo nós deparamos como Wellington disse, há árvores, com as suas competências, que na verdade você não precisar ter um diploma e sim vivência e “noção”. Assim como no vídeo a tecnologia te mostra tudo sobre a pessoa, sem precisar ao menos conhecê-la, ou ter tirado um dia para espiona-la, e sim em um simples digitar o nome nas redes sociais você já sabe tudo dela.
Hoje, vivemos na sociedade do controle, como Foucault diz que antes vivíamos a sociedade disciplinar, várias instituições que moldam como as pessoas devem ser, e agora, é sociedade do controle, ocorre dentro e fora da escola, de forma espontânea, você gosta do controle e gosta de ser controlado pelos outros, assim não se desliga e o tempo todo se encontra conectado.
Não podemos prever nada, pois tudo acontece de uma forma muito rápida, quando se diz sobre as plataformas de comunicação. Podemos ter como exemplo há dois anos, se usava o SMS e do nada surge o whatsapp, e vira algo inseparável do ser humano. Como Lucas disse, quando Lévy escreveu o livro, ainda estava começando as comunicações, e o que ele diz que não existia e que depois de muito tempo teria, foi mais rápido do que ele imaginou, e hoje já se tem e já esta se transformando cada vez mais rápido.
Rubens concluiu dizendo, por um olhar antropológico, olhar de estranhamento para o século XX, vemos como se estranha a própria cultura, isso é o que esta acontecendo agora, é o hoje, choca as pessoas, porque esta acontecendo agora, e é difícil de dizer, como no vídeo, as pessoas bloqueiam/excluem/removem no facebook, whatsapp. Mas na verdade isso também acontece no dia a dia/ na vida real, mas devido às pessoas estarem tão acostumadas, acabam nem percebendo.
2- Tema: Cibercultura
Leitura principal: LÉVY, P. Cibercultura e educação (capítulos XI, XII e XIII).
Leituras de apoio: Artigos
ZOBOLI, F.; IZIDORO, R. da S. Cibercultura e educação física: algumas considerações ontológicas. Motrivivência, Ano XXII, Nº 34, P. 106-121 Jun./2010
2 - NETO, E. S.; FRANCO, E. S. Os professores e os desafios pedagógicos diante das novas gerações: considerações sobre o presente e o futuro. Revista de Educação do Cogeime – Ano 19 – n. 36 – janeiro/junho 2010
Iniciamos, assistindo um seriado: Black Mirror, T2 E4 Natal, o qual relata o que estamos vivendo hoje e daqui uns segundos. Fala a respeito das lentes de contato, que é um celular dentro dos olhos, e sobre o cookie, que é uma máquina que faz cópias da pessoa, sendo uma pessoa na maquina e um na vida real, que você mesmo o controla. Após o vídeo, podemos associar com tudo o que vimos durante todo o semestre, que é a tecnologia na sociedade 25h por dia.
Na discussão, todos chegaram ao entendimento, que a cada instante somos uma pessoa, sendo assim, é necessário sempre estar se atualizando, tudo isso devido a acontecimentos e a própria vivência dessa Sociedade da Velocidade.
O mundo já embarcou mais a escola e os professores ainda não, como Glaucia disse, a educação é fechada, o que acaba limitando essa inteligência coletiva, mas o que precisa deixar claro que essa “navegação dos saberes”, não é substituir e sim uma interação junto com os meios, aonde a tecnologia veio para somar, não para substituir. E o Vinicius continua dizendo que, o professor vai continuar sendo professor, precisando se atualizar mais, querendo ou não (com a tecnologia), o aprender a ser “professor de verdade”, pois agora não para mais, o diluvio continua, e ele precisa mostrar o cominho a ser seguido para os seus alunos.
Alguns dispositivos informatizados de aprendizagem em grupo são especialmente concebidos para o compartilhamento de diversos bancos de dados e o uso de conferências e correio eletrônico (Lévy, 1999). Sendo a escola como uma aprendizagem cooperativa, ou seja, todos juntos compartilhando conhecimentos, e também o novo papel do professor, como aquele que atende a todos os conhecimentos e gera a reflexão e o olhar para todos os conhecimentos.
Ao se pensar no profissionalismo nós deparamos como Wellington disse, há árvores, com as suas competências, que na verdade você não precisar ter um diploma e sim vivência e “noção”. Assim como no vídeo a tecnologia te mostra tudo sobre a pessoa, sem precisar ao menos conhecê-la, ou ter tirado um dia para espiona-la, e sim em um simples digitar o nome nas redes sociais você já sabe tudo dela.
Hoje, vivemos na sociedade do controle, como Foucault diz que antes vivíamos a sociedade disciplinar, várias instituições que moldam como as pessoas devem ser, e agora, é sociedade do controle, ocorre dentro e fora da escola, de forma espontânea, você gosta do controle e gosta de ser controlado pelos outros, assim não se desliga e o tempo todo se encontra conectado.
Não podemos prever nada, pois tudo acontece de uma forma muito rápida, quando se diz sobre as plataformas de comunicação. Podemos ter como exemplo há dois anos, se usava o SMS e do nada surge o whatsapp, e vira algo inseparável do ser humano. Como Lucas disse, quando Lévy escreveu o livro, ainda estava começando as comunicações, e o que ele diz que não existia e que depois de muito tempo teria, foi mais rápido do que ele imaginou, e hoje já se tem e já esta se transformando cada vez mais rápido.
Rubens concluiu dizendo, por um olhar antropológico, olhar de estranhamento para o século XX, vemos como se estranha a própria cultura, isso é o que esta acontecendo agora, é o hoje, choca as pessoas, porque esta acontecendo agora, e é difícil de dizer, como no vídeo, as pessoas bloqueiam/excluem/removem no facebook, whatsapp. Mas na verdade isso também acontece no dia a dia/ na vida real, mas devido às pessoas estarem tão acostumadas, acabam nem percebendo.
sábado, 22 de outubro de 2016
4º ENCONTRO 2º SEMESTRE 2016 - CIBERCULTURA - PIERRE LEVY - CAP X - 15-10
1-Boas Vindas a Pamela (1° Período) e ao
Barros (2° Período). O Moska comentou a respeito de uma ideia que teve,
relacionado ao que estamos discutindo, a tecnologia, que seria com o foco no
FACEBOOK. O projeto é acompanhar o diário de alguém que sai do facebook para
fugir da polarização excessiva.
2-Tema: Cybercultura
Leitura principal: LÉVY, P. Cybercultura e educação.(Cáp. X)
A discussão teve início
com a leitura do trecho “o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que
amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas”.
Rubens continuou dizendo, que a internet é potencializadora, não radical, a
qual em uma conversa e/ou discussão um não houve o outro, e apenas cópia frases
prontas, encontradas na internet.
Conforme esse sujeito
que muda a sua forma de pensar e agir devido “anúncios resumidos” na internet,
Glaucia diz, as pessoas se perdem nessa guerra e acaba perdendo o seu foco. E
Moska continua, dizendo que cada grupo possui o seu foco, o problema é como, e
deu um exemplo a respeito do que esta no auge no facebook, o caçar palhaços
assassinos na rua, e conforme isso conclui que cada fato possui uma narrativa.
A tecnologia da
inteligência, Lévy caracteriza como uma nova forma de pensamento sustentável através de
conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de
computação da internet. Sobre isso, Glaucia diz que, hoje todos podem acessar e
todos estão compartilhando conhecimentos. Rubens continua, é um suporte, a soma
dos conhecimentos, o acesso às informações.
Tudo isso, devido a esse grande dilúvio de informações, onde uma
correnteza de novas ideias passa e logo em seguida, já estão milhares por vir
em consequência, sendo cada vez uma mais rápidas que a outra, ocorrendo grandes
mudanças. Como diz Rubens, um dilúvio de informações, o qual segue várias
barcas de conhecimento, e é preciso saber nadar, se quiser passar entre as
barcas. E Moska diz, a cibercultura é como uma possibilidade de ver as outras
barcas, e essas barcas se altera nesse dilúvio, e vai de acordo com o
histórico, como por exemplo, hoje circula bem mais barcas e com ideias bem
diferentes de quando Lévy descreveu.
A partir de agora devemos preferir a imagem de espaços de conhecimentos
emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando de
acordo com os objetivos ou os contextos, nos quais cada um ocupa uma posição
singular e evolutiva (Lévy, 1999).
Pensando no ensino e aprendizagem com essa
tecnologia, Rubens diz que, o papel do professor é outro e fora o suporte
dessas informações que chegam da internet, que vai além dos aspectos
cognitivos, o libertarem os humanos de coisas que não conseguem dar conta, o
estarem lá, “um ciclo psicológico”, que através das visões, o professor
capacita os alunos.
Hoje, tornou-se evidente, tangível para todos
que o conhecimento passou definitivamente para o lado do intotalizável, do
indominável (Lévy, 1999). Rubens diz, que talvez a função da escola seja, saber
lidar com cada barca, havendo o cuidado de si. A tal ponto que devemos
substituir a imagem da grande arca pela de uma frota de
pequenas arcas, barcas ou sampanas,... Se chocam ou se misturam sobre as
grandes águas do dilúvio informacional (Lévy).
Rubens passou um vídeo “Escola do Futuro
(conflito de gerações)”, o qual relata sobre essas novas gerações tecnológicas
que já nascem na cibercultura, conectadas e tendo acesso a qualquer
conhecimento e de forma rápida. A escola do século XIX, professores do século
XX e alunos do século XXI, e esse confronto tende a ser mais brutal de acordo
com as gerações que viram. E a escola do futuro é aquela que troca respeito,
convivência e uma troca intelectual e afetiva (são muitas saídas).
O portador direto do saber não seria mais a
comunidade física e sua memória carnal, mas o ciberespaço, a região dos mundos virtuais, por meio do qual as
comunidades descobrem e constroem seus objetos e conhecem a si mesmas como
coletivos inteligentes (Lévy, 1999).
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
3º ENCONTRO 2º SEMESTRE 2016 - CIBERCULTURA - PIERRE LEVY - 01-10
1-
Houve uma
breve conversa sobre o que acharam do MAPA: divisão das salas por interesses, a
intervenção do Moska e do João, às apresentações da pós sobre as palestras e
minicursos.
2-Tema: Cybercultura
Leitura
principal: LÉVY, P. Cybercultura e
educação.
A
atualidade é “Uma era da velocidade”, através do desenvolvimento das
tecnologias, a circulação de informações a todo instante e as gerações atuais
estando conectados cada vez mais. Sobre isso Lévy (1999) afirma:
Em
primeiro lugar, o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento
internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de
comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Em segundo
lugar, que estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe
apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos
econômicos, político, cultural e econômico.
As arcas do segundo dilúvio dançam entre si.
Trocam sinais. Fecundam-se mutuamente. Abrigam pequenas totalidades, mas sem
nenhuma pretensão ao universal. Apenas o dilúvio é universal. Mas ele é
intotalizável. É preciso imaginar um Noé modesto (LÉVY, pg. 15).
Sobre
o entendimento a respeito do segundo dilúvio Glaucia diz, que na época do
primeiro dilúvio existia apenas uma arca, está que só Deus tinha o conhecimento
e ele escolia quem receberia. Assim, entendimentos não podem mais nos apegar, e
precisamos aprender a lidar com essas informações, e não se cria raízes
fechadas em apenas um conhecimento. É necessário aprender a nadar, e ir se
reinventando para conseguir transitar entre as barcas.
A
liberdade de escolha que a sociedade possui é imensa, podendo entrar, sair e
assim ver a qual se encaixa melhor, sobre isso Vinicius diz, que hoje
se participa de vários universos e se cria o seu próprio universo. Continua
Rubens, se cria a partir de discursos, sendo possível praticar a liberdade e
escapar dos discursos formando aquilo que tem mais potência para cada um.
Conforme
esse processo acelerado das informações, Rubens lê o trecho “A quantidade bruta
de dados disponíveis se multiplica e se acelera. A densidade dos links entre as
informações aumenta vertiginosamente nos bancos de dados, nos hipertextos e nas
redes. Os contatos transversais entre os indivíduos proliferam de forma
anárquica. É o transbordamento caótico das informações, a inundação de dados,
as água tumultuosas e os turbilhões da comunicação, a cacofonia e o psitacismo ensurdecedor
das mídias, a guerra das imagens, as propagandas e as contra-propagandas, a
confusão dos espíritos.” E continua dizendo, a cacofonia como uma repetição de
um som desagradável e o psitacismo como um efeito papagaio. Assim, pensando que
muito já se procura a respeito de como sair dessa “alienação” que a tecnologia
causa, temos como exemplo nos EUA já estão praticando o ficar sem mexer no
celular dentro de casa e os Chineses por exemplo, estão vindo para o Brasil,
para entender o como é trabalhar com a terra. Sendo possível observar que, as
pressões por essa tecnologia é tanta, que já estão começando a fugir dela.
A
respeito disso Rubens trouxe um vídeo “omelete batman ou atriz pornô”, sendo um
jogo através de um óculos, uma realidade virtual. Sobre isso, Moska diz, que
haverá uma depressão pós-jogo, o ter que voltar para realidade e Rubens
continua, que muitos irão querer jogar para sair/esquecer da realidade que vive,
sendo assim o jogo promove uma outra vida.
Com
isso, Lévy diz que a tecnologia é uma técnica condicionada, ou seja, que abre
algumas possibilidades, mas que nem todas serão aproveitadas. Isso, ele associa
com o estribo, que na Idade Média modificou e prevaleceu, sendo fundamental
para as cavalarias de uma forma mais segura. Relacionando com a tecnologia, a
qual abre condições para cada um ver a qual lhe convém.
Sobre
essa tecnologia “inserta”, Monique lê o trecho “Novo pharmakon, a inteligência coletiva que favorece a cibercultura é ao
mesmo tempo um veneno para aqueles
que dela não participam (e ninguém pode participar completamente dela, de tão
vasta e multiforme que é) e um remédio para
aquelas que mergulham em seus turbilhões e conseguem controlar a própria deriva
no meio de suas correntes”, sendo assim automaticamente a tecnologia será um
veneno, pois o quão rápida é não conseguimos acompanha-la. Continua Anderson
dizendo, que a tecnologia nos ultrapassa cada vez mais rápida. E Glaucia diz, que antes os jovens diziam que
as pessoas de idades era as mais sábias, já hoje dizem que são as mais
desatualizadas.
Na
modernidade (a partir do séc. XVI), devido a fatores históricos, sociais,
culturais, econômicos, políticos, a tecnologia sofre e propicia transformações
profundas. E muito além de alterar padrões de comportamento, a tecnologia, a
partir da modernidade, contribui para alterar a relação do ser humano com o
mundo que o cerca, implicando no estabelecimento de uma outra cosmovisão,
diferentemente daquela dos gregos ou dos medievais (MIRANDA, 2002, p.11).
sábado, 24 de setembro de 2016
"Novo" Ensino Médio
Abaixo um vídeo explicativo do professor Marcos Neira, professor titular da Faculdade de Educação da USP e especialista da Base Nacional Curricular Comum, sobre a Medida Provisória do Governo Temer acerca das alterações no Ensino Médio Nacional.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
2º ENCONTRO 2º SEMESTRE 2016 - CULTURA JOVEM - MARCOS NEIRA - 19/09
1 – Boas Vindas, aos novos
integrantes do grupo: Carlos (2º período), Vinicius (5º período) e Diego (5º
período). Foi feito o convite para: o MAPA (haverá na quarta pessoas defendendo
TCC’s da pós-graduação e alguns relatos: Moska, Wellington e Clayton,
conferir a programação no site: http://www.fefiso.edu.br/download/mapa/programacao_2016.pdf ); e
para o Congresso Internacional da UNISO, que ocorrerá em Outubro, onde irão
trazer nomes do país inteiro e o Massari, Kleber, João, Gisele vão apresentar
trabalhos.
2- Tema: Cultura Jovem
Leitura
principal - NEIRA, M. G.
Ensino de Educação Física. São Paulo: Thomson Learning, 2007. Capítulo 5:
Aprendendo sobre o outro: a cultura corporal juvenil.
A sociedade contemporânea traz
muitas facilidades ao meio de comunicação e da informação, sendo considerado um
grande ramo das transformações. Entende que num primeiro momento o dia solar
foi substituído pelo dia químico, quando sua duração foi prolongada pela luz
das velas; este prolongamento teve continuidade com o dia elétrico e agora com
o dia eletrônico (VIRILIO, 1995, 65).
Os Jovens que nasceram
nessa era da tecnologia trazem uma bagagem diferenciada das demais gerações, “Essa nova civilização traz consigo novos estilos
de família; maneiras diferentes de trabalhar, amar e viver; uma nova economia;
novos conflitos políticos; e acima de tudo uma consciência modificada”
(TOFLLER, p.142).
A discussão teve inicio a partir do entendimento que o
Carlos teve: o momento atual é uma cultura da diversidade, onde o sair da escola
cada um é diferente dos demais, sendo que na escola tentam padronizar todos. E
Ernani complementa que a bagagem dos alunos são valores diferenciados, sendo
que a escola tenta seguir a linha de todos iguais.
Os adolescentes estão em
uma fase da descoberta sobre tudo e também onde está se formando a sua
identidade e a escola é uma formadora de identidades. Conforme isso, João lê
uma parte que chamou a sua atenção, “o jovem vai se identificando com os traços
pertencentes á identidade coletiva, respectiva aos variados grupos dos quais
participa, como também encarna traços da identidade de estudante, quando está
dentro da escola (NEIRA, p. 142)”.
Precisamos entender a tecnologia da velocidade que em um
“piscar de olhos” muda conforme as gerações, assim havendo uma grande
distinção, entre quem tenta entender e compreender os jovens das atuais
gerações, e os jovens “aqueles que o vivem” (Hayles, 1990, pg. 281). Sobre essa
grande evolução de inovações, Rubens relata que a tecnologia já está à tona, e
que a geração youtuber já está pensando no que pode vir à frente, a próxima
plataforma devido à diminuição dos rendimentos. E Clayton continua dizendo, que
está havendo uma diminuição dos alunos nas aulas, devido preferirem ficar
sentados mexendo no celular.
Conforme a discussão, Diego fez algumas perguntas: a
internet como um meio de comunicação serviria para os adolescentes se
encontrarem? Como tirar algo positivo desse assunto? E então Rubens responde
dizendo: antes de pensar como, se pensa o porque, e só é incorporado com uma
justificativa pedagógica.
Ao se pensar essa relação da cultura jovem no Brasil, a
desigualdade é a maior dificuldade, como diz Rubens “em relação ao Brasil, o
problema é o dinheiro publico que dispersa e muitas das atitudes pertencem à
própria sociedade (ser humano)”. Nesse pensamento, Monique lê “No Brasil os
meios de comunicação em massa têm impacto intenso e profundo. É comum o jovem
pertencer a uma ou mais tribos“ (SETTON, 2002).
A tecnologia foi criada para facilitar a vida do ser
humano, estando sempre presente em sua vida. E os jovens estão cada vez mais
conectados e se descobrindo com tudo o que podem usufruir. Esses recursos
tecnológicos estão intimamente ligados ao progresso da sociedade. E através
disso, Rubens diz “que a partir da tecnologia você conhece varias outras
culturas e isso reflete no seu corpo”.
Conforme a sociedade evolui e se transforma a cada segundo,
é possível perceber que, o que se acabou de observar, daqui um tempo breve não
fará mais parte da vivência das gerações presente e da futura. É possível detectar
esse atraso em relação à atualidade nessa parte do texto de Fischer (1996):
Desde os anos 1990, constata-se um
crescimento massivo do mercado para o público jovem. Pululam encartes e
publicações direcionados a eles, tais como a Folhateen, da Folha de
S.Paulo, e revistas como Carícia, da
editora Azul, e Capricho, da editora
Abril, ambas paulistanas, que multiplicam-se nas bancas. Na televisão,
programas e novelas exaltam o ideal jovem, entre os quais destaca-se a série Malhação, que vai ao ar pela Rede Globo
desde 1995.
Sugestão
do dia:
- Moska,
“usar o dicionário crítico da Educação Física, para que ele auxilie na leitura
dos textos, pois muitas vezes você lê palavras desconhecidas e elas acabam
passando despercebido”.
- Clayton, “fazer uma vaquinha para
comprar livros, e daí todos podem ler”
2 Encontro do 2 Semestre de 2016 - 19 de setembro - Cultura Jovem
1 – Boas Vindas, aos novos
integrantes do grupo: Carlos (2º período), Vinicius (5º período) e Diego (5º
período). Foi feito o convite para: o MAPA (haverá na quarta pessoas defendendo
TCC’s da pós-graduação e alguns relatos: Moska, Wellington e Clayton,
conferir a programação no site: http://www.fefiso.edu.br/download/mapa/programacao_2016.pdf ); e
para o Congresso Internacional da UNISO, que ocorrerá em Outubro, onde irão
trazer nomes do país inteiro e o Massari, Kleber, João, Gisele vão apresentar
trabalhos.
2- Tema: Cultura Jovem
Leitura
principal - NEIRA, M. G.
Ensino de Educação Física. São Paulo: Thomson Learning, 2007. Capítulo 5:
Aprendendo sobre o outro: a cultura corporal juvenil.
A sociedade contemporânea traz
muitas facilidades ao meio de comunicação e da informação, sendo considerado um
grande ramo das transformações. Entende que num primeiro momento o dia solar
foi substituído pelo dia químico, quando sua duração foi prolongada pela luz
das velas; este prolongamento teve continuidade com o dia elétrico e agora com
o dia eletrônico (VIRILIO, 1995, 65).
Os Jovens que nasceram
nessa era da tecnologia trazem uma bagagem diferenciada das demais gerações, “Essa nova civilização traz consigo novos estilos
de família; maneiras diferentes de trabalhar, amar e viver; uma nova economia;
novos conflitos políticos; e acima de tudo uma consciência modificada”
(TOFLLER, p.142).
A discussão teve inicio a partir do entendimento que o
Carlos teve: o momento atual é uma cultura da diversidade, onde o sair da escola
cada um é diferente dos demais, sendo que na escola tentam padronizar todos. E
Ernani complementa que a bagagem dos alunos são valores diferenciados, sendo
que a escola tenta seguir a linha de todos iguais.
Os adolescentes estão em
uma fase da descoberta sobre tudo e também onde está se formando a sua
identidade e a escola é uma formadora de identidades. Conforme isso, João lê
uma parte que chamou a sua atenção, “o jovem vai se identificando com os traços
pertencentes á identidade coletiva, respectiva aos variados grupos dos quais
participa, como também encarna traços da identidade de estudante, quando está
dentro da escola (NEIRA, p. 142)”.
Precisamos entender a tecnologia da velocidade que em um
“piscar de olhos” muda conforme as gerações, assim havendo uma grande
distinção, entre quem tenta entender e compreender os jovens das atuais
gerações, e os jovens “aqueles que o vivem” (Hayles, 1990, pg. 281). Sobre essa
grande evolução de inovações, Rubens relata que a tecnologia já está à tona, e
que a geração youtuber já está pensando no que pode vir à frente, a próxima
plataforma devido à diminuição dos rendimentos. E Clayton continua dizendo, que
está havendo uma diminuição dos alunos nas aulas, devido preferirem ficar
sentados mexendo no celular.
Conforme a discussão, Diego fez algumas perguntas: a
internet como um meio de comunicação serviria para os adolescentes se
encontrarem? Como tirar algo positivo desse assunto? E então Rubens responde
dizendo: antes de pensar como, se pensa o porque, e só é incorporado com uma
justificativa pedagógica.
Ao se pensar essa relação da cultura jovem no Brasil, a
desigualdade é a maior dificuldade, como diz Rubens “em relação ao Brasil, o
problema é o dinheiro publico que dispersa e muitas das atitudes pertencem à
própria sociedade (ser humano)”. Nesse pensamento, Monique lê “No Brasil os
meios de comunicação em massa têm impacto intenso e profundo. É comum o jovem
pertencer a uma ou mais tribos“ (SETTON, 2002).
A tecnologia foi criada para facilitar a vida do ser
humano, estando sempre presente em sua vida. E os jovens estão cada vez mais
conectados e se descobrindo com tudo o que podem usufruir. Esses recursos
tecnológicos estão intimamente ligados ao progresso da sociedade. E através
disso, Rubens diz “que a partir da tecnologia você conhece varias outras
culturas e isso reflete no seu corpo”.
Conforme a sociedade evolui e se transforma a cada segundo,
é possível perceber que, o que se acabou de observar, daqui um tempo breve não
fará mais parte da vivência das gerações presente e da futura. É possível detectar
esse atraso em relação à atualidade nessa parte do texto de Fischer (1996):
Desde os anos 1990, constata-se um
crescimento massivo do mercado para o público jovem. Pululam encartes e
publicações direcionados a eles, tais como a Folhateen, da Folha de
S.Paulo, e revistas como Carícia, da
editora Azul, e Capricho, da editora
Abril, ambas paulistanas, que multiplicam-se nas bancas. Na televisão,
programas e novelas exaltam o ideal jovem, entre os quais destaca-se a série Malhação, que vai ao ar pela Rede Globo
desde 1995.
Sugestão
do dia:
- Moska,
“usar o dicionário crítico da Educação Física, para que ele auxilie na leitura
dos textos, pois muitas vezes você lê palavras desconhecidas e elas acabam
passando despercebido”.
- Clayton, “fazer uma vaquinha para
comprar livros, e daí todos podem ler”
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
1º ENCONTRO 2º SEMESTRE 2016 - ALIENÍGENAS EM SALA DE AULA - GREEN E BIGUM
1 –
Com grande satisfação, recebemos mais quatro nov@s integrantes para o
grupo! Após as boas vindas, foram apresentados os meios de comunicação do
grupo: Facebook, E-mail, Blog e Whatsapp.
A colega Monique foi apresentada como a próxima bolsista do programa de
iniciação científica. Sendo assim, a partir desta ata, será ela a responsável
pela redação das próximas!
Ao falarmos sobre esse tema, Rubens justificou a escolha dos novos conteúdos
abordados. Baseado no trabalho de iniciação científica da Monique, no projeto
de mestrado do integrante João Pedro e na sugestão de pesquisa do professor
Marcos Neira, acreditou-se que o estudo da cibercultura seria, além de
fundamental, bastante conveniente. Além disso, o tema perspassa o interesse de
todos do grupo.
Foi mudada também a lógica das leituras, ou seja, se antes tínhamos
textos “contínuos”, agora estaremos debatendo obras desvinculadas umas das
outras, devido a indisponibilidade de todos participarem de todos os encontros.
Como forma de não prejudicar ninguém, optou-se por esta mudança nesse semestre.
Todos foram convidados (convocados) a inscrever trabalho para
apresentação no mapa, mesmo aqueles que estão nos primeiros semestres. É uma
grande oportunidade para ganhar experiência com apresentações! O companheiro
Moska propôs a releitura do vídeo do “The wall” da banda Pink Floyd, como forma
de apresentação em linguagem diferente. Trabalharemos nisso.
2 – Tema:
Alienígenas em sala de aula
Leitura principal: GREEN, B.; BIGUM, C. Alienígenas em sala de aula. In: SILVA, T. T.
Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação.
Petrópolis: Vozes, 2008.
Iniciamos as discussões conversando sobre os autores. Professores
australianos que, ao longo do capitulo, citam vários autores conterrâneos que
desconhecemos. Achamos que a tecnologia a qual Green e Bigum (2008) se referem
já está um pouco desatualizada, fazendo com que, de certa forma, atualize-se a
obra dos professores, pois as tecnologias já se renovaram e progrediram (LÉVY,
1999). Ao mostrar-se óbvio para nós, o texto revela o quanto a discussão
levantada pelos professores há alguns anos atrás foi significativa.
O colega Moska relatou que achou muito interessante o fato dos autores
perguntarem quem seriam os alienígenas: os professores ou os alunos? Segundo
ele, não podemos chamar os jovens de alienígenas, nós sim que estamos
desatualizados, e não acompanhamos a mudança que ocorre todos os dias em
relação ao ciberespaço. Rubens contrapõe essa ideia ao dizer que a metáfora dos
alienígenas trabalha com a ideia de “seres vindo de outro lugar (espaço) para a
terra”, o que seria mais ou menos a relação dos “adolescentes vindos de outro
lugar (ciberespaço) para a escola”.
Ao chegarem nas escolas, o confronto geracional, visto a partir dos
Estudos Culturais (ESCOSTESGUY, 1998), é inevitável: nas relações, no
pensamento, na linguagem, no currículo e etc. Ao utilizarem a ideia do cyborg,
os autores mostram a questão da hibridização tecnológica com nosso corpo
biológico (SANTAELLA, 2007), reforçando a ideia de que métodos e currículos
tonam-se obsoletos a cada dia, assim como uma renovação do pensamento
pedagógico moderno atarraxado no ambiente escolar. Nessa linha, o companheiro
Wellington também reclamou que é necessário voltar o pensamento para a questão
cibercultural e relatou sobre como chama a atenção dos alunos uma aula voltada
para mídias e tecnologias da informação (T.I) diferentes da lousa.
Logo, ao ter a possibilidade de enfrentar a cultura escolar, é natural
que a instituição perca o seu potencial de “formadora identitária” através da
subjetivação de cada aluno enfileirado, em silêncio, com medo dos professores e
à espera de uma matéria qualquer que fosse depositada em sua mente. Com o
advento da pós modernidade, as bases modernas de subjetivação identitária como
a escola, a família e a igreja, perdem totalmente a sua força, desfazem-se em
líquido onde o que se encontra são indivíduos à procura da própria felicidade,
sem qualquer compromisso com as ambições comunitárias; indivíduos que tem a
liberdade de “subjetivar a si próprio” por qualquer discurso de qualquer lugar
do mundo; indivíduos que não só aprenderam a utilizar novas T.I’s, mas que tem
seu pensamento constituido a partir disto.
A (nova) companheira Jainy faz uma intervenção muito interessante ao
dizer que vê um grande lado negativo nisso tudo, pois perdem-se os valores
familiares, ou conteúdos importantes para a formação dos jovens. A partir
disso, Moska faz o seu contraponto, ao dizer que a questão do certo ou errado
em relação ao que se é ensinado, é apenas uma questão de criação discursiva,
uma vontade de verdade que não precisa ser necessariamente seguida por ser
“melhor” (FOUCAULT, 1996). Rubens faz então a mediação do debate ao dizer o
quanto a arena cultural, exposta pelos Estudos Culturais, mostra-se presente
naquela discussão.
Dentro dessa fala, é importante pensar em vertentes boas e vertentes
ruins em relação a cibercultura e o ciberespaço: um lado bom, é que os jovens,
não mais subjetivados apenas pelas três instituições citadas, tem muito mais
acesso à informação e uma possibilidade muito maior de problematização em
relação a qualquer assunto, tento então, a liberdade (no sentido foucaultiano)
de ser subjetivado pelo discurso que achar mais conveniente. Por outro lado,
com um número muito grande de informações e possibilidades ao mesmo tempo, a
chance disso tudo ser aceito e analisado de uma forma não crítica, formando
“analfabetos funcionais virtuais”, é muito grande. Aliás, bastante visível
hoje. Como citou o professor Leandro Karnal: “o lado bom da internet é que
todos podem expressar a sua opinião, e o lado ruim da internet é que todos
podem expressar a sua opinião”[1].
Rubens comenta sobre como achou interessante a ideia do “alien-ação”. De
forma rápida, esse conceito faz ligação com a proposta dos aliens e com a
proposta de ideologia alienante[2].
Estar num processo de “alien-ação” é ser subjetivado ideologicamente pelas
novas T.I’s sem saber quem controla e a quem interessa determinado tipo de
informação – casando bastante com a ideia de analfabeto funcional do Moska.
Caminhando para o fim, discutimos sobre duas citações em que os autores
referem-se especificamenta as escolas:
“É compreensível, como Hayles
(1990) sugere, que sintamos uma certa ambivalência em relação a essas
transformações, porque elas nos obrigam a confrontar a diferença e a ideia de
que escolarizar o futuro significa necessariamente ensinar para e com a
diferença” (GREEN; BIGUM, 2008, pág. 226).
Com essa citação podemos voltar a ideia sobre comos
jovens nascem e constituem sua forma de pensar, significar e simbolizar a
partir do pensamento cyborg. Logo, é necessária a adaptação de um “currículo
cyborg”: um currículo que pense, signifique e simbolize de forma diferente.
“Até o presente momento, o apagamento de
fronteiras e a inclinação à reconfiguração espacial demonstrados pelas novas
tecnologias de informação e comunicação sugerem que as escolas e outras
instituições sociais tais como bibliotecas públicas, deverão ser, no mínimo,
significativamente reconstruídas (BIGUM, 1991). Num cenário mais radical, à
medida que a casa, o carro e os próprios indivídus são cada vez mais tratados
como consumidores de produtos high tech, as escolas tenderão a participar cada
vez menos da ecologia digital externa, tornando-se, afinal, realmente extintas”
(GREEN; BIGUM, 2008, pág. 226).”
Conquistamos mudanças tão rápidas e constantes que as escolas não
conseguirão, na visão dos autores, se reinventar a ponto de acompanhar o ritmo do “novo mundo”, formado
além delas. Ao levar em consideração a extinção da escola e, consequentemente,
da Educação Física escolar, Rubens coloca que acha improvável o fim do
movimento: ele apenas será ressignificado. João coloca um contraponto ao
argumentar não só sobre a ressignificação do próprio movimento, mas a ressignificação
da necessidade do movimento para um futuro próximo, acreditando que o movimento
pode vir a não apresentar tanta necessidade. Logo em seguida, Moska responde
que o “não movimento” já é uma ressignifcação do próprio movimento. Rubens
retomando a fala, entende que não acabou e não acabará pois o movimento já não
é tão necessário, porém as pessoas procuram se movimentar por suas próprias
razões e não só por necessidade. Lembrou que é importante trabalharmos com
virtualidades ao invés de possibilidades, caso contrário, tornamo-nos apostadores
demais. Jorge levanta um questionamento para Rubens: e a Educação Física na
escola então? Como resposta final, Rubens argumenta que, na visão dele, a
Educação Física escolar já vem sofrendo com a lógica da sociedade de mercado. Somos
resguardados apenas pela LDB/96 que assegura o ensino da Educação Física na
escola. Se não nos justificarmos por outros motivos (no nosso caso, sob a ótica
das ciências humanas) corremos o risco de sermos extintos.
Como de
costume, foi-nos deixada a “reflexão da
semana”:
“Não se
abalem caso leiam um texto e não entendam nada daquilo que está escrito, pois o
legal é chegar e ver que ninguém entendeu nada também! ” (MOSKA, 2016).
Referências
ESCOSTESGUY,
Ana Carolina. Introdução aos Estudos Culturais. Revista Famecos, Porto
Alegre, RS, v.1, nº 9, dez. 1998.
FOUCAULT,
Michel. A ordem do discurso. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996.
LEVY, Pierri.
Cibercultura. São Paulo, Editora 34,
1999.
SANTELLA, L.
Pós-humano – por quê? Revista USP,
São Paulo, n.74, p. 126-137, junho/agosto 2007.
domingo, 31 de julho de 2016
CALENDÁRIO GEPEF 2 SEMESTRE 2016
20/08 – GREEN, B.;
BIGUM, C. Alienígenas em sala de aula.
In: SILVA, T. T. Alienígenas em sala de
aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes,
2008.
17/09 – NEIRA, M. G. Ensino de Educação Física. São Paulo:
Thomson Learning, 2007. Capítulo 5: Aprendendo sobre o outro: a cultura
corporal juvenil.
01/10 – LÉVY, P. Cybercultura e educação. Trecho da obra
a ser lido disponível no Google acadêmico.
15/10 – LÉVY, P. O universo sem totalidade, essência da
cibercultura. Trecho de palestra disponível em:
http://www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/36.rtf
12/11 – ZOBOLI, F.;
IZIDORO, R. da S. Cibercultura e educação física: algumas considerações
ontológicas. Motrivivência, Ano
XXII, Nº 34, P. 106-121 Jun./2010.
26/11 – NETO, E. S.;
FRANCO, E. S. Os professores e os desafios pedagógicos diante das novas
gerações: considerações sobre o presente e o futuro. Revista de Educação do Cogeime – Ano 19 – n. 36 – janeiro/junho
2010.
terça-feira, 26 de julho de 2016
Participação no VI SEMEF FEUSP 2016 - 14 e 15 de julho de 2016
Entre os dias 14 e 15 de julho de 2016 o GEPEF participou no VI Seminário de Educação Física Escolar da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar, coordenado pelos professores Marcos Neira e Mario Nunes, do qual somos parceiros e amigos.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
2016 – Sexto Encontro GEPEF – 25 de junho - Encerramento 1º Semestre 2016
1 – Na data de hoje, iniciamos
o encontro de forma diferente: ao invés de primeiramente debatermos sobre o
texto proposto para o grupo, começamos pela defesa de iniciação científica do
membro João Pedro, em respeito aos convidados que estiveram conosco. Demos
início a defesa às 9:30, no entanto, passando um pouco do horário programado,
terminamos por volta de 11:50, impossibilitando assim, o cumprimento integral
do cronograma. Como proposta para a ata de hoje, foi combinado um resumo sobre
o texto que seria discutido. Portanto, os escritos desse encontro baseiam-se em
uma análise unilateral, e não em uma construção em conjunto, como estamos
habituados.
2 – Tema: currículo saudável
Leitura principal: FERREIRA, M.
S. Aptidão Física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.22, n.2, p.41-54, janeiro 2001.
Leitura complementar: NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Educação Física, Currículo e Cultura. São Paulo: Phorte, 2009 (Teorização curricular e Educação Física, páginas 79-89).
Leitura complementar: NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Educação Física, Currículo e Cultura. São Paulo: Phorte, 2009 (Teorização curricular e Educação Física, páginas 79-89).
Objetivo: compreender os
fundamentos básicos desta visão curricular. Avaliação do semestre e
planejamento do 2º sem. 2016.
Logo no início do seu artigo,
Ferreira (2001) faz algumas observações e expõe alguns conceitos que servem
como base para a argumentação de suas ideias em relação a defesa da saúde como
conteúdo da escola. Inicia-se a argumentação do texto com uma proposta que
chama bastante a atenção: “Hoje o senso comum aceita e propaga a ideia de que o
exercício físico faz bem à saúde. (pag. 42) ”. Essa propagação nas aulas de
Educação Física é considerada pelo autor um avanço em relação as propostas de
“não aula” que tanto circundam o nosso meio. Porém, essa concepção está
assumindo um caráter essencialmente biológico, sem se preocupar com fatores de
fundamental importância para a adesão de uma vida e hábitos saudáveis, como os
socioeconômicos (FERREIRA, idem). Num primeiro momento, fui surpreendido com uma
ideia diferente do que tenho (senso comum, talvez) e entendo sobre o currículo
saudável.
O autor segue com a exposição de
diversas bibliografias a fim de justificar que o exercício físico, enquanto bem
orientado por um profissional, pode contribuir em relação a diversos aspectos,
combatendo muitas doenças, prevenindo de outras e etc. Desta forma, propõe-se
que o exercício físico deva ser aplicado como um conteúdo da Educação Física,
porém, não somente como uma série de atividades que os alunos repetem do
professor, mas que possibilite a tomada de decisão do educando em relação a
solução de problemas, o que autor chama de “autonomia”, baseado na “escada da
aptidão física para toda a vida” de Corbin, Fox e Whithead, de 1987, que passa
pela “exercitação” e vai subindo os degraus sentido a “solução de problemas”.
Para que os alunos desenvolvam essa
autonomia em relação ao próprio modo de fazer exercício físico, o autor, num
exemplo relacionado ao atletismo e um dos seus conteúdos, defende que: “Seria
necessário ampliar as formas de se entender a corrida (...) (pag. 45) ”. Novamente,
fui surpreendido pela ideia de ampliação, onde o professor possivelmente poderá
relacionar fatores nutritivos, fisiológicos, anatômicos, biomecânicos,
socioculturais e econômicos ao ato da corrida, ao local onde ela será realizada,
a vestimenta adequada e etc.
Contudo, no decorrer do artigo, é
feita uma afirmação que me gerou uma posterior dúvida. Segundo o próprio
Ferreira (idem, pag. 46): “O fato é que vivemos numa sociedade dividida em
classes sociais, na qual nem todas as pessoas têm condições econômicas para
adotar um estilo de vida ativa e saudável.”. Se o conteúdo a ser trabalhado dos
professores adeptos da corrente da Aptidão Física Relacionada a Saúde (AFRS) é
justamente o “engajamento” (pag. 48) dos indivíduos num estilo de vida ativo,
saudável e autônomo, o que fará um profissional na escola mais humilde de
alguma cidade? Para quem está voltada essa proposta curricular?
Logo após, caminhando para o final do
texto, apresenta-se uma justificativa para a minha questão. É dito que a
apresentação desse conteúdo para os indivíduos, assim como os determinantes
políticos do porquê não estarem acessando determinado estilo de vida, poderia
causar nesses estudantes um anseio de tencionar uma “luta por mudanças sociais”
(pág. 48) assim como “uma sociedade mais justa e igualitária” (pág. 51), ou
então uma “luta pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial” (pág.,
48). Ao meu ver, Ferreira (idem) baseia-se em justificativas que vão um pouco
além do proposto pelo currículo saudável, tentando diminuir uma distância
quilométrica entre uma “ampliação” (pág. 45) e o engajamento desses jovens em
militâncias políticas que lutarão em favor de seus direitos como cidadãos,
para, enfim, adquirem um estilo de vida onde possam praticar atividade física.
Por fim, não poderia deixar de
reconhecer que esse texto contribuiu muito para a criação de uma nova
perspectiva minha em relação ao currículo saudável, com suas sugestões de
autonomia e ampliação. Ao professor adepto da AFRS, é necessário um conhecimento
bastante amplo sobre a área biológica, tanto quanto um conhecimento das
estruturas sociais e políticas do nosso país (e de outros) para sanar as
eventuais dúvidas que surgirem das ampliações. Reforça-se novamente a ideia de
que o problema não está no conteúdo, mas sim, na maneira como ele é abordado.
Infelizmente, neste último texto não
tivemos a reflexão da semana, pois o companheiro Moska não pôde estar presente.
No entanto, espero que voltemos ainda mais fortes para o segundo semestre de
2016, com várias novas reflexões semanais! A todos, meus sinceros
agradecimentos por esse semestre tão produtivo!
Boas férias!
Apresentação PIBIC João Pedro 1º Semestre 2016
BANCA DE AVALIAÇÃO DA INICIAÇÃO DE JOÃO PEDRO
Abaixo a fala dos presentes na apresentação do João. Destacado por ordem de fala. Os destaques mais potentes estão iluminados. Entre parênteses e com letras minúsculas minhas falas (Rubens) como orientador, após a fala do João.
MASSARI
COMO LIDAR COM ALUNOS NA MODERNIDADE LÍQUIDA?
UNIDIMENSIONALIDADE DO ESPORTE COMO FERRAMENTA DO STATUS QUO, MESMO QUE OS SUJEITOS NÃO SE DÊEM CONTA DE SEREM FERRAMENTAS
GENERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COMO RUIM, PRINCIPALMENTE AS INSTITUIÇÕES PARTICULARES
PORQUE NÃO POSSO MISTURAR? MEU DISCURSO DEVE SER LÍQUIDO?
INTERFERÊNCIA DAS RESPOSTAS DEVIDO CONHECER OS ENTREVISTADOS, TALVEZ UMA ENTREVISTA SEM CONHECER OS PROFESSORES
A TRAJETÓRIA DO PROFESSOR JÁ DÁ UMA INDICAÇÃO DA RESPOSTA
SUGESTÃO: UMA ENTREVISTA COM PROFESSORES QUE DÃO AULA HÁ MAIS DE 20 ANOS
HÁ 50 ANOS, AS RESPOSTAS SERIAM DIFERENTES OU AS MESMAS?
RESPOSTA DO JOÃO
A MODERNIDADE LÍQUIDA É ALGO BOM OU RUIM? CONSEQUENCIAS DA LÍQUIDEZ, NÃO PODEMOS ESCOLHER, ELA ESTÁ DADA
O FRANKENSTEIN É ALGO RUIM? TALVEZ POSSA SER CRIADO UMA IDENTIDADE NOVA
FRANKENSTEIN TRANSFORMADO EM ANJO
CLAYTON
ENFOQUE MAIOR NA QUESTÃO DOS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA MODERNIDADE LÍQUIDA
SE POSICIONAR NÃO É ARROGANCIA
NA CONCLUSÃO A ENFASE NO LAVAR AS MÃOS, FAZER PESQUISA EXIGE POSICIONAMENTO (Entendo o João, passei por um processo semelhante)
CARÁTER DE INEDITISMO, CONTINUAR COM BAUMAN
RESPOSTA DO JOÃO
BUSCAR ASSUMIR POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE, DEVO MELHORAR (e parar de elogiar)
TENTEI NÃO COLOCAR A MINHA IDEIA COMO A MELHOR
IRIS
PORQUE ANJO? POR OLHOS AZUIS E LOIRO? NÃO, TEMOS O FRANKENSTEIN, E COM ELES TEMOS QUE LIDAR
A DIVERSIDADE APARECE E É COMBATIDA, O FRANKENSTEIN DEVE SER ACEITO
EDUARDO BORGES
A SUPERFICIALIDADE NÃO SE ENCONTRA APENAS NAS ESCOLAS/LICENCIATURA, ESTÁ IGUALMENTE NAS ACADEMIAS/BACHAREL.
A MODERNIDADE LÍQUIDA ACOMETE A TODOS
HEMERSON PATRIARCA
COMO A NEUTRALIDADE NÃO EXISTE, SE POSICIONAR SEM MEDO, PORQUE A CRÍTICA VIRÁ DE QUALQUER FORMA
O ACADEMICISMO RIGOROSO IMPEDE COISAS QUE NA PRÁTICA SÃO HIBRIDIZADAS
É DIFERENTE SER ECLÉTICO DE UTILIZAR PLURALIDADE DE IDEIAS
MUITAS VEZES O PROFESSOR NÃO DÁ CONTA DE SE APROFUNDAR DEVIDO A CARGA DE TRABALHO
BAUMAN DE FATO AFIRMA QUE A GLOBALIZAÇÃO É IRREVERSÍVEL? CUIDADO COM O DETERMINISMO
A LIBERDADE TRAZIDA PELA MODERNIDADE LÍQUIDA É DE QUE FORMA? NÃO SERIA SUPERFICIAL?
A GLOBALIZAÇÃO ANIQUILA IDENTIDADES? (Stuart Hall diz que o resultado da globalização é o hibridismo)
RELACIONAR O NOVO MODO DE PRODUÇÃO DAS FÁBRICAS, O TOYOTISMO, COM O NOVO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO E DA EDUCAÇÃO FÍSICA
RESPOSTA DO JOÃO
MESMO QUE NÃO IRREVERSÍVEL, NÃO VOLTAREMOS A UMA SOLIDEZ ANTERIOR
NÃO SOMOS TOTALMENTE LIVRES, ESTAMOS DE ALGUMA FORMA PRESOS EM IDEOLOGIAS (prefiro as práticas de liberdade no sentido foucaultiano, onde escolho até certo ponto os discursos que me subjetivam)
WELLINGTON
ME AJUDOU A PENSAR SE NÃO ESTOU SENDO RASO, E A PERCEBER MINHA SOLIDEZ/LIQUEFAÇÃO
RUBENS
DEFESA DO JOÃO, FALHEI EM ALGUNS ASPECTOS
A IDEIA DE COMPROVAR NÃO CASA MUITO BEM COM A PROPOSTA TEÓRICA
DESNECESSÁRIO CITAR O NOME DOS PROFESSORES
“COMÚM” NA APRESENTAÇÃO
O QUE NOS INCOMODA NÃO É O HIBRIDISMO, NEM DESCONHECEMOS O CONTEXTO QUE DIFICULTA O APROFUNDAMENTO, MAS MESMO ASSIM NOS POSICIONAMOS CONTRA A MISTURA RASA, SUPERFICIAL, A IDEIA QUE DE QUE TUDO É VÁLIDO, SEM A PREOCUPAÇÃO COM OS EFEITOS
Abaixo a fala dos presentes na apresentação do João. Destacado por ordem de fala. Os destaques mais potentes estão iluminados. Entre parênteses e com letras minúsculas minhas falas (Rubens) como orientador, após a fala do João.
MASSARI
COMO LIDAR COM ALUNOS NA MODERNIDADE LÍQUIDA?
UNIDIMENSIONALIDADE DO ESPORTE COMO FERRAMENTA DO STATUS QUO, MESMO QUE OS SUJEITOS NÃO SE DÊEM CONTA DE SEREM FERRAMENTAS
GENERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COMO RUIM, PRINCIPALMENTE AS INSTITUIÇÕES PARTICULARES
PORQUE NÃO POSSO MISTURAR? MEU DISCURSO DEVE SER LÍQUIDO?
INTERFERÊNCIA DAS RESPOSTAS DEVIDO CONHECER OS ENTREVISTADOS, TALVEZ UMA ENTREVISTA SEM CONHECER OS PROFESSORES
A TRAJETÓRIA DO PROFESSOR JÁ DÁ UMA INDICAÇÃO DA RESPOSTA
SUGESTÃO: UMA ENTREVISTA COM PROFESSORES QUE DÃO AULA HÁ MAIS DE 20 ANOS
HÁ 50 ANOS, AS RESPOSTAS SERIAM DIFERENTES OU AS MESMAS?
RESPOSTA DO JOÃO
A MODERNIDADE LÍQUIDA É ALGO BOM OU RUIM? CONSEQUENCIAS DA LÍQUIDEZ, NÃO PODEMOS ESCOLHER, ELA ESTÁ DADA
O FRANKENSTEIN É ALGO RUIM? TALVEZ POSSA SER CRIADO UMA IDENTIDADE NOVA
FRANKENSTEIN TRANSFORMADO EM ANJO
CLAYTON
ENFOQUE MAIOR NA QUESTÃO DOS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA MODERNIDADE LÍQUIDA
SE POSICIONAR NÃO É ARROGANCIA
NA CONCLUSÃO A ENFASE NO LAVAR AS MÃOS, FAZER PESQUISA EXIGE POSICIONAMENTO (Entendo o João, passei por um processo semelhante)
CARÁTER DE INEDITISMO, CONTINUAR COM BAUMAN
RESPOSTA DO JOÃO
BUSCAR ASSUMIR POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE, DEVO MELHORAR (e parar de elogiar)
TENTEI NÃO COLOCAR A MINHA IDEIA COMO A MELHOR
IRIS
PORQUE ANJO? POR OLHOS AZUIS E LOIRO? NÃO, TEMOS O FRANKENSTEIN, E COM ELES TEMOS QUE LIDAR
A DIVERSIDADE APARECE E É COMBATIDA, O FRANKENSTEIN DEVE SER ACEITO
EDUARDO BORGES
A SUPERFICIALIDADE NÃO SE ENCONTRA APENAS NAS ESCOLAS/LICENCIATURA, ESTÁ IGUALMENTE NAS ACADEMIAS/BACHAREL.
A MODERNIDADE LÍQUIDA ACOMETE A TODOS
HEMERSON PATRIARCA
COMO A NEUTRALIDADE NÃO EXISTE, SE POSICIONAR SEM MEDO, PORQUE A CRÍTICA VIRÁ DE QUALQUER FORMA
O ACADEMICISMO RIGOROSO IMPEDE COISAS QUE NA PRÁTICA SÃO HIBRIDIZADAS
É DIFERENTE SER ECLÉTICO DE UTILIZAR PLURALIDADE DE IDEIAS
MUITAS VEZES O PROFESSOR NÃO DÁ CONTA DE SE APROFUNDAR DEVIDO A CARGA DE TRABALHO
BAUMAN DE FATO AFIRMA QUE A GLOBALIZAÇÃO É IRREVERSÍVEL? CUIDADO COM O DETERMINISMO
A LIBERDADE TRAZIDA PELA MODERNIDADE LÍQUIDA É DE QUE FORMA? NÃO SERIA SUPERFICIAL?
A GLOBALIZAÇÃO ANIQUILA IDENTIDADES? (Stuart Hall diz que o resultado da globalização é o hibridismo)
RELACIONAR O NOVO MODO DE PRODUÇÃO DAS FÁBRICAS, O TOYOTISMO, COM O NOVO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO E DA EDUCAÇÃO FÍSICA
RESPOSTA DO JOÃO
MESMO QUE NÃO IRREVERSÍVEL, NÃO VOLTAREMOS A UMA SOLIDEZ ANTERIOR
NÃO SOMOS TOTALMENTE LIVRES, ESTAMOS DE ALGUMA FORMA PRESOS EM IDEOLOGIAS (prefiro as práticas de liberdade no sentido foucaultiano, onde escolho até certo ponto os discursos que me subjetivam)
WELLINGTON
ME AJUDOU A PENSAR SE NÃO ESTOU SENDO RASO, E A PERCEBER MINHA SOLIDEZ/LIQUEFAÇÃO
RUBENS
DEFESA DO JOÃO, FALHEI EM ALGUNS ASPECTOS
A IDEIA DE COMPROVAR NÃO CASA MUITO BEM COM A PROPOSTA TEÓRICA
DESNECESSÁRIO CITAR O NOME DOS PROFESSORES
“COMÚM” NA APRESENTAÇÃO
O QUE NOS INCOMODA NÃO É O HIBRIDISMO, NEM DESCONHECEMOS O CONTEXTO QUE DIFICULTA O APROFUNDAMENTO, MAS MESMO ASSIM NOS POSICIONAMOS CONTRA A MISTURA RASA, SUPERFICIAL, A IDEIA QUE DE QUE TUDO É VÁLIDO, SEM A PREOCUPAÇÃO COM OS EFEITOS
segunda-feira, 13 de junho de 2016
2016 – Quinto Encontro GEPEF – 11 Junho
1 – Com grande satisfação, recebemos mais
duas novas integrantes para o grupo! Rubens explicou um pouco de nossa
trajetória até aqui, sobre os debates, sobre os textos já lidos, sobre o que
pretendemos ler para o próximo semestre e sobre a visão de currículo do grupo,
não só como uma carta de apresentação, mas sim, como propõe Tomaz Tadeu:
“O currículo é lugar, espaço,
território. O currículo é relação de poder. O currículo é trajetória, viagem,
percurso. O currículo é autobiografia, nossa vida, curriculum vitae: no
currículo se forja a nossa identidade. O currículo é texto, discurso,
documento. (SILVA, 2010, pag. 150) ”.
Foi reforçado o convite a todos os integrantes que ainda não participam
das reuniões na USP. O grupo é aberto, as sextas feiras, de 15 em 15 dias.
Aqueles que tiverem disponibilidade e interesse podem agregar com a “turma de
Sorocaba”. Não é necessário nenhum pré-requisito.
Foram expostas as plataformas do grupo: Facebook, WhatsApp, Blog e Grupo
de E-mail, onde são compartilhados trabalhos, produções do grupo, dúvidas,
eventos, críticas e atualizações sobres as discussões de cada dia. Por falar em
eventos, também foi comentado que estamos responsáveis pelo GTT da área de
educação no M.A.P.A, assim como a possibilidade de convidar Jocimar Daolio para
uma das mesas de discussão. Todos concordamos que seria uma grande
contribuição.
Foram todos convidados para o congresso internacional sobre educação que
ocorrerá na UNISO nos dias 24 a 26 de outubro. Gostaríamos que todos do grupo
estivessem presentes para podermos ter uma participação em peso. A inscrição custará
R$ 170,00 reais.
Também foi conversado sobre a possibilidade de ingresso em mestrado nas
universidades: UNISO, USP e UNICAMP. Foi destacado, mais uma vez, aos novos e
os já membros há algum tempo, que todos, sem exceção, têm a total capacidade de
ingressar um mestrado em qualquer uma dessas universidades, principalmente na
USP, onde temos uma aproximação maior com o grupo de pesquisa de lá (GPEFE –
FEUSP). No entanto, como é exigido o exame de inglês, é necessário que todos os
interessados tenham um nível um pouco mais avançado: para tanto, conversamos
sobre o curso de inglês que a FEFISO oferece por R$ 60 por mês. Acreditamos que
seja viável a todos.
Por fim, planejamos o próximo encontro em quatro partes distintas:
a) Discussão sobre o último texto: (https://drive.google.com/folderview?id=0BxoDWiuLoB4_Tmp3T2F0a2VnWlU&usp=sharing).
b) Defesa de Iniciação Científica do membro João Pedro – 20 minutos de
apresentação e 40 para discussões, debates e críticas.
c) Confraternização
d) Avaliação do semestre atual planejamento do próximo.
2 – 11/06 - Tema: Abordagem
crítico-superadora (Currículo Cultural)
Leitura principal: SOARES, C. L.; CASTELLANI
FILHO, L. C.; BRACHT, V.; ESCOBAR, M. O; VARJAL, E.; TAFFAREL, C. N. Z.
Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. Capítulo 1 –
A Educação Física no Currículo Escolar: Desenvolvimento da Aptidão Física ou Reflexão
sobre a cultura corporal.
Leitura complementar: SOUZA JUNIOR, M. et al.
Coletivo de autores: a cultura corporal em questão. Revista Brasileira de
Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 33, n.2, p. 391-411, abr./jun. 2011.
Objetivo: compreender os fundamentos básicos
desta visão curricular, atentando para seus legados.
Iniciamos os debates com Rubens perguntando para Bruna e para
Monique o que tinham achado dos textos e qual era a (primeira, talvez)
impressão sobre o assunto: Bruna disse ter gostado mais do artigo, enquanto
Monique disse ter preferido o livro. No entanto, as duas concordam em um ponto:
sobre a importância que o Coletivo de Autores dá para a significação das
atividades - chamada de “Historicização do Movimento”. É muito importante que
elas tenham ressaltado esse ponto, porque é justamente dele que ocorre a gênese
para os debates mais atuais. É fundamental que essa questão tenha se tornado a
mais importante, pois é justamente disso que o livro trata.
O
Coletivo de Autores, de forma bastante enfática e, claro, passível a todo tipo
de crítica, nos mostra que o movimento está repleto de significados e imerso em
simbologias capitalistas, a qual aflora uma ideologia de exclusão e de busca
pelos melhores resultados. Consequentemente, torna os “derrotados”, se assim
podemos dizer, acostumados com a derrota e já cientes da “função social” que
irão cumprir. Essas funções, de forma “circular”, tornarão a evidenciarem-se em
outras atividades que envolvam o movimento, a tomada de decisões e etc. Logo, o
Coletivo faz disso seu objeto de estudo: a cultura corporal.
A
cultura corporal do Coletivo de Autores é estudada através de uma visão
específica: a materialista histórica dialética. Bruna questionou o porquê da
denominação “dialética”:
a)
Materialismo: em oposição a ideia platônica de uma
essência não mundana, de uma existência perfeita de seres e objetos que não
residem nesse plano, o materialismo defende a preocupação com o material, com
aquilo que se faz presente e visível no nosso mundo. Uma das frases de Marx,
talvez exponha de forma bastante clara seu pensamento: “Até agora os filósofos
se preocuparam em interpretar o mundo de várias formas. O que importa é
transformá-lo. ”
b)
Histórico/Dialético: entendendo que a compreensão do
mundo e da história devem dar-se através da análise hegeliana de realidade
resumida em “tese, antítese e síntese” (por exemplo: ponto de vista; contraponto;
novo ponto).
Essa
cultura corporal foi bastante criticada por alguns autores, como, por exemplo,
Eleonor Kunz, que foi lido no encontro passado. Esses autores entendem que, em
primeiro lugar, qualquer cultura é corporal, ela não flutua fora do corpo,
sendo totalmente dependente dele para o seu surgimento e criação simbólica. Em
segundo lugar, criticam a dicotomização entre corpo e mente: por que apenas
corporal? A simbologia cultural não é assimilada pela mente? Podemos ter uma cultura cognitiva e
uma corporal? Essas, dentre outras que não foram exploradas a fundo pelo grupo,
são críticas feitas ao Coletivo.
Dentro da cultura corporal,
sob a visão materialista histórica dialética, os autores entendem que o
conhecimento se dá de forma espiralada, propondo um aumento do grau de
dificuldade das atividades propostas pelos professores. Foi assim, debatido
sobre o nosso entendimento de conhecimento, pautado no entendimento rizomático
de (não só) Gilles Deleuze, contrário as teorias retilíneas, sejam elas
arbóreas ou espiraladas.
Sabemos que esse livro
é/foi de grande contribuição para a Educação Física brasileira como um todo.
Não objetivamos criticar de forma a rebaixar a obra, mas sim, expondo os
avanços que ocorreram na área em relação há mais de 20 anos atrás, ressaltando
as conquistas que os debates pós críticos trouxeram para o nosso campo,
principalmente em relação as diferenças presentes, que vão além das diferenças
classistas, ou da concepção de que todos os males do mundo giram em torno dos
problemas classistas, ampliando-se para a discussão racial, étnica, de gênero,
intolerância, preconceito, construção e desconstrução de verdades absolutas,
entendimentos do senso comum, etc. O Coletivo de Autores nos proporcionou, a
ampliação da visão, a reflexão necessária para o entendimento fundamental: seja
para o esporte, para o jogo, para a dança ou qualquer outro conteúdo, o âmbito
da reflexão está na significação do mesmo, e não na essência do conteúdo. O
problema não está no futebol, mas o que trabalhamos através do futebol. Por que
separar bom ou ruim, bem e mal, quando podemos nos perguntar: quais discursos
tornaram algo bom ou ruim? Quais discursos definiram o bem e o mal sobre algo?
Para finalizar, o
companheiro Moska, mais uma vez, nos deixa (como denominada por ele) a
“reflexão da semana”: num mundo globalizado, qual currículo se preocupa em
trabalhar as diferenças?
REFERÊNCIA:
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de
Identidade: Uma introdução as teorias do currículo. 3 ed. 1 reimp. Belo
Horizonte: Autêntica, 2010.
SOARES, C. L.; CASTELLANI FILHO, L. C.; BRACHT, V.; ESCOBAR, M. O;
VARJAL, E.; TAFFAREL, C. N. Z. Metodologia do ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992.
SOUZA JUNIOR, M. et al. Coletivo de autores: a cultura corporal em
questão. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 33, n.2,
p. 391-411, abr./jun. 2011.
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