sábado, 16 de maio de 2015

Resumo do texto Santin

O autor diz inicia se texto argumentando que buscar a essência que possibilite definir o que é Educação Física não é algo tão simples. Para reforçar este ponto de vista, recorre a Heidegger e explica como compreende a essência, utilizando para isso a essência de homem como animal racional.
Na crítica ao primeiro texto, diz que Adroaldo Gaya coloca duas questões distintas: na primeira parte faz um resgate histórico da Educação Física, entretanto de forma ligeira e pouco profunda; em seguida propõe uma problemática dicotômica questionando se a Educação Física é ciência ou filosofia. Critica também esta divisão afirmando que elas não são auto excludentes. Concluindo este raciocínio, coloca a EF como uma ação educativa sobre o físico, sua especificidade. A definição do que seria este físico é que abre espaço para as nuances.
Com relação ao segundo texto de Taffarel e Escobar, o autor afirma que o título influencia a leitura de forma negativa, direcionando o leitor para conclusões antecipada. Com relação a este texto, o autor diz que as bases ideológicas são distintas, o que impede o diálogo.

Na conclusão, entendemos que o autor defende uma essencialização da Educação Física, criticando a desarmonia da crise de identidade, não como forma de definir de forma final, mas como forma de trilhar novos caminhos.

Fechamento do Primeiro Semestre

Após a leitura de todos os textos, ainda está frágil nossa concepção de Educação Física, pois a única pista que temos é que ela é uma construção sócio-histórico, com diversos discursos e ações contextuais.

Os textos nos incentivaram a pesquisar mais sobre o tema, pois não forneceram as respostas ansiadas.
Não buscamos a essência de Educação Física, pois trabalhando no limite sempre há espaços para transformações.

O que nos importa é a busca pela superação da marginalização da Educação Física, superando vetores de força impostos para a área, buscando espaços para a sua valorização e respostas para os dilemas do cotidiano escolar.

Mesmo dentro do grupo, cada membro saiu com uma concepção distinta, mesmo que alinhada, relacionando com a sua experiência e com os seus valores pessoais. Neste sentido, criticamos outros posicionamentos levando em consideração a conjuntura e as maquinarias que formaram os sujeitos destes contextos. Logo nossa crítica é na busca de paisagens culturais mais justas, e não pela arrogância de se considerar superior.

Neste sentido não nos fechamos para futuras influências e novas transformações, sempre abertos para o caminhar da história e pesando criticamente outros pontos de vista.

Acreditamos também que outras paisagens influenciam nessas concepções, como o mundo social do trabalho, as questões econômicas, as mudanças geracionais, a pós-modernidade e o avançar da ciência, o que reforça a necessidade de abertura a novas ideias.

Percebemos também que a formação é somente um dos pilares do conhecimento docente, de modo que as diferenças até mesmo entre períodos se torna evidente. Para um aprofundamento, muito se faz necessário a busca por novos caminhos pelo professor/estudante.

Entretanto ressaltamos que as diferenças visões concebem diferentes funções sociais da Educação Física, o que traz diferentes resultados na materialidade.

Por fim, a Educação Física não "é", mas sim foi e virá, ou pode vir, a ser.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Resumo do Texto de Celi Taffarel e Micheli Escobar (em conjunto com as anotações do vídeo de 2011)

Para a autora não há consenso entre as diferentes visões, pois é uma luta entre o idealismo e o materialismo histórico. Para a autora, todo pensamento que não apresenta um projeto histórico de transformação do capitalismo destrutivo é fruto de idealismos. E são as teorias idealistas que sustentam a sociedade opressora.
Assim, os modos de produção da cultura corporal deveriam tratar de produção de sentidos que promovam a emancipação dos alunos nas aulas de EF.
Como crítica do grupo para o texto, acrescentamos que elas não reconhecem o marxismo como um discurso com efeitos de verdade, e sim como a verdade em si, única.

Resumo texto de Ghiraldelli Junior

Chegamos a conclusão que o texto do autor foi extremamente pobre e curto, desmerecendo o debate.
Isso pode ser parcialmente explicado pela trajetória do autor, pois no momento da escrita ele já se encontrava envolvido com questões da filosofia e distante da EF.
Para não passar em branco, demarcamos uma pequena citação sobre multidisciplinaridade e uma afirmação de um passado critico da EF x pragmatismo contemporâneo.

Resumo do texto de Valter Bracht

A Educação Física é uma construção sócio-histórica.
Não houve debate entre os autores anteriores pois escreveram a partir de pontos de vistas de campos epistemológicos distintos.
A relação entre teoria e prática (fático x contrafático) é um devir.
A especificidade da EF é a cultura corporal.

Resumo texto Hugo Lovisolo

Dividimos as seguintes categorias para analisar o texto de Lovisolo:

Em concordância com Adroaldo Gaya:
- Educação Física como disciplina normativa
- Idealismo no sentido de buscar valores
- Pensar o simples

Contrário a Adroaldo Gaya:
- retorno da unidade
- falta de visão de mundo

Em concordância com Celi Taffarel:
- Marxismo ainda vive e possui potencial crítico, embora não seja a única filosofia de resistência.

Contrário a Celi Tafarel:
- Maniqueísmo ingênuo
- Dogmatismo (olimpismo)
- demandas desproporcionais e desmedidas aos objetivos da discussão
- buscam determinar o quadro teórico de Gaya
- tom desrespeitoso
- ingenuidade pela interdição
- não explicam como ser revolucionário
- não há contraponto a acusação de simplismo
- não explicitam o referencial marxista (considerando que há divergências dentro deste)
- nacionalismo estranho x marxismo
- etnocentrismo
- idealistas e fora de contexto

Contribuição de Lovisolo:
- Sociedade e EF Plural
- tolerância e diálogo
- campo heterogêneo
- unidade boa x unidade ruim
- prioridades socialmente construídas
- identidade do campo é contextual

Resumo do Texto de Adroaldo Gaya

O autor busca simplificar a questão. Para ele há duas tendências na Educação Física: ciência autônoma ou filosofia da corporeidade. A primeira se divide em ciências do esporte ou a reunião de expressões da cultura corporal. A segunda em expressão corporal (com aspectos lúdicos) e a segunda abrange a perspectiva cultural (lazer, jogos populares, etc.)

Em seguida o autor questiona: Educação Física é ciência ou filosofia? Conclui que ela é uma disciplina normativa (pedagogia) que necessita de ambas para não perder sua complexidade. Sem redução o campo não perde sua identidade tradicional.

Logo, Educação Física é um conjunto de conhecimentos, uma práxis que age através de uma intencionalidade (visão de mundo). Para tanto a área tem pressupostos filosóficos e efetua-se em princípios científicos multidisciplinar.

Acréscimos após a fala inicial no vídeo de 2011:
- EF é a manifestação pedagógica da cultura corporal do movimento humano
- proximidade de conceitos entre os presentes no debate
- cultura corporal é algo mais abrangente do que cultura corporal do movimento (EF)
- o objeto de estudo da EF é sempre ensino
Notamos que o autor não fala em transformação social.