quarta-feira, 28 de junho de 2017

24-06-2017 DONALD, James. Cheios de si, cheios de medo: os cidadãos como ciborgues.

Texto do dia: DONALD, James. Cheios de si, cheios de medo: os cidadãos como ciborgues. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Pedagogia dos Monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

O Sábado dia 24/06/2017, teve início com a defesa final da iniciação da Monique - A Relação Tecnologia-Educação nas Gerações Y & Z dentro da Educação Física - em que houve uma apresentação de mais ou menos 15 minutos, onde Monique explicou sobre o seu trabalho desenvolvido. Após, a banca que estava presente com: Gisele, Íris, João e Vitor; deram indicações do que Monique pode se preocupar, ter uma visão maior e sobre pesquisas futuras.
Depois da apresentação, houve a discussão sobre o livro dos Monstros, em que todos elencaram ser um texto confuso e difícil. O Wellington iniciou fazendo uma associação com as leituras passadas e a defesa de Monique dizendo, que a tecnologia é muito mais do que usamos, vivemos, estamos,... dúvidas sobre esse ciborgue, a resistência compreender e entender ser considerado um ciborgue por usar algo eletrônico, aquele que está com o celular. E Rubens diz que, o que faz você ser um ciborgue é o você estar conectado, o fluxo intenso de informação ex: google, facebook, whatsapp,...
O celular já existia, mas não era bombardeado como é hoje, e não havia o fluxo de informações, mudando a subjetividade das pessoas. A ponto que as pessoas mudam o seu comportamento de agir diante a tudo só devido ter iniciado um acesso, e Rubens da o exemplo de alunas como eram antes de usar o celular e como estão após esse uso, e ele associa que viraram zumbi, e que toda a atenção está para o aparelho, sendo completamente uma outra pessoa, modificando a sua subjetividade completamente. Sobre isso Vitor fala do desejo presente no ambiente de informação, algo dizendo que uns produtos são melhores que os outros, sendo assim a todo instante querem estar atualizados e com os melhores que são tabulados devido esse fluxo.
O foco principal do texto: é uma arte que é afetada pelo medo, que as fronteiras entre o ser humano não é fixa nem impermeável, nada separa de nada. E Rubens diz, não existe sujeito e sim agenciamentos, o que diferencia da máquina é o desejo pela intensidade e se sentir bem, mas constantemente agenciados e voce é apresentada para as coisas que captam o seu desejo. Sociedade atual é o desejo de sucesso, a marca é desejo, tudo é um desejo. Um desejo produzido não é autônomo, é agenciado (você é capturado, o material, e o quem eu sou a essência é capturada). Para melhor entendimento é citado o exemplo do peixe que vive no aquário, que quando quer ver fora do aquário ele da um salto, mas após volta para o aquário e continua da mesma forma, isso é como funciona o agenciamento. E Vitor diz, existe uma voz dizendo o que você precisa fazer e o como fazer, uma vida outra, esquece o para outra vida. E todo esse agenciamento é o que diferencia dessa máquina.

O texto diz que estamos perdendo o total controle sobre tecnologia. ex: google, uma maquina que controla o mundo; pensa sozinho e ele caminha sozinho a partir dessa criação, o mundo está acontecendo e só tende a ser rápido a cada instante mais.A máquiona somos nos que as criamos, ela pensa o que pensamos, ela opera pelo o que foi criado, mas a partir disso  não temos mais o controle. Sobre isso Vinicius diz, o homem dá as ferramentas para maquina mas ela aprende sozinha e se desenvolve sozinha, e isso não se controla. Como deu como exemplo a inteligência inteligente de um software dentro do GTA (mata, sabe a diferença de claro escuro, desviar carro,...) não estamos longe dos filmes e o criador apenas atualiza, que o depois é tudo a máquina sozinha que desenvolve. E o que resta é o medo! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário