Após a leitura de todos os textos, ainda está frágil nossa concepção de Educação Física, pois a única pista que temos é que ela é uma construção sócio-histórico, com diversos discursos e ações contextuais.
Os textos nos incentivaram a pesquisar mais sobre o tema, pois não forneceram as respostas ansiadas.
Não buscamos a essência de Educação Física, pois trabalhando no limite sempre há espaços para transformações.
O que nos importa é a busca pela superação da marginalização da Educação Física, superando vetores de força impostos para a área, buscando espaços para a sua valorização e respostas para os dilemas do cotidiano escolar.
Mesmo dentro do grupo, cada membro saiu com uma concepção distinta, mesmo que alinhada, relacionando com a sua experiência e com os seus valores pessoais. Neste sentido, criticamos outros posicionamentos levando em consideração a conjuntura e as maquinarias que formaram os sujeitos destes contextos. Logo nossa crítica é na busca de paisagens culturais mais justas, e não pela arrogância de se considerar superior.
Neste sentido não nos fechamos para futuras influências e novas transformações, sempre abertos para o caminhar da história e pesando criticamente outros pontos de vista.
Acreditamos também que outras paisagens influenciam nessas concepções, como o mundo social do trabalho, as questões econômicas, as mudanças geracionais, a pós-modernidade e o avançar da ciência, o que reforça a necessidade de abertura a novas ideias.
Percebemos também que a formação é somente um dos pilares do conhecimento docente, de modo que as diferenças até mesmo entre períodos se torna evidente. Para um aprofundamento, muito se faz necessário a busca por novos caminhos pelo professor/estudante.
Entretanto ressaltamos que as diferenças visões concebem diferentes funções sociais da Educação Física, o que traz diferentes resultados na materialidade.
Por fim, a Educação Física não "é", mas sim foi e virá, ou pode vir, a ser.
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