Começamos o encontro
discutindo a situação caótica da reorganização escolar do Estado de São Paulo,
onde alguns membros do grupo que são professores da rede municipal e estadual
puderam dar detalhes das dificuldades.
Na sequencia combinamos
nossa participação do SEMEF/EEFUSP 2015, que se dará nos dias 6, 7 e 8 de
novembro de 2015.
Antes de entrarmos no livro
ainda falamos sobre a iniciação científica que a FEFISO passa a oferecer a
partir deste ano, além das repercussões do encontro com Lino Castellani no
grupo e no GEPEF FEUSP.
Quanto ao livro, elencamos
para discussão as seguintes categorias:
- contexto histórico do
livro, como o primeiro em conjunto com Vitor Marinho de Oliveira (O que é
Educação Física – 1983) a pensar a Educação Física na ótica das ciências
humanas, não somente a área escolar, mas todo o campo como um todo.
- Discutimos os três tipos
de consciência elencados por Medina em citação de Freire (que Lino nos disse
não ser ideia de Freire): consciência intransitiva, da à inércia, consciente
apenas de suas necessidades individuais; consciência transitiva ingênua, capaz
de articular ideias, mas com tendências fanáticas e análises rasas; transitiva
crítica, que concebe a complexidade, busca razões em relações causais e não se
fecha em doutrinas.
- A ideia de diálogo pautado
pela humildade, confiança, serviço e testemunho.
- As contradições das visões
políticas múltiplas na construção coletiva da sociedade.
- Educação Física na
sociedade de consumo.
- A incorporação do
conhecimento, ao invés da mera instrução.
- a especificidade da
ciência que visualiza o corpo como uma máquina, separando-o de seus aspectos
sociais, fragmentando suas dimensões.
- O perfil do estudante de
Educação Física de ontem e de hoje.
- Relação entre teoria e
prática.
- As três formas da Educação
Física, ligadas às formas de consciência que se propõe a trabalhar: Educação
Física convencional (que ligamos às obras de Ghiraldelli e Castellani Filho, e
aos currículos ginástico, militar, higienista e esportivista; Educação Física
modernizadora, que remetemos à tendência biologizante e aos currículos
desenvolvimentista, psicomotor) e Educação Física Revolucionária, que ligamos
ao currículo cultural (crítico e pós-crítico).
- por fim, chamou a atenção
a definição de Medina para a Educação Física, na página 81, que diz: “A
Educação Física deve ocupar-se do rosto e de seus movimentos, voltando-se para
a ampliação constante das possibilidades concretas dos seres humanos,
ajudando-os, assim, na sua realização mais plena e autêntica.” Ou seja,
entendemos que a partir da cultura corporal, a EF deve ser ferramenta de
felicidade para a vida das pessoas.
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